Educação Inclusiva: as concepções escolares dos alunos com deficiência visual de uma escola da rede pública municipal de Sinop-MT
Práticas educativas. Aluno com deficiência visual. Sujeito Ativo.
Neste texto de dissertação apresentamos os resultados obtidos através desta pesquisa que se direcionou em problematizar e analisar as práticas pedagógicas e as concepções escolares dos alunos com deficiência visual no Ensino Fundamental I, com discussões relacionadas a inclusão escolar e as ações do professor. Nessa direção, focamos a pesquisa nas/sobre as práticas educativas que são e podem potencializar o aluno com deficiência visual enquanto sujeito ativo do processo de ensino e aprendizagem, considerando o contexto de inclusão escolar e as dimensões pedagógicas da educação especial. Desenvolvemos este estudo em uma escola da rede municipal de Sinop, Mato Grosso (MT). Como opção metodológica optamos pelo estudo de caso em uma abordagem qualitativa, na composição teórica buscamos relacionar nossa proposta de pesquisa ao sujeito de transcendência de Freire (1979), ao sujeito de potencialidades, segundo Vygotsky (2011), a proposta de uma sociedade que busca respeitar a diversidade e leva em consideração os direitos humanos e os direitos da natureza (ACOSTA, 2016), dentre outros autores que contribuem na compreensão do objeto proposto nesta pesquisa. A partir das etapas desenvolvidas no decorrer deste processo investigativo observamos que no campo da educação as práticas educativas inclusivas acontecem de maneira limitada, com metodologias diferenciadas por alguns professores, sendo o Atendimento Educacional Especializado (AEE) mais nítido essa proposta. Compreendemos que diferentes fatores externos, como, social, político, econômico, cultural e histórico influenciam no contexto da educação inclusiva. Assim, da pesquisa, ainda, a proposta do produto educacional se direciona na concretização de um caderno pedagógico para professores, priorizando brevemente uma discussão teórica sobre o a educação inclusiva, o AEE, o aluno com deficiência visual, além de sugestões de atividades que possam ser desenvolvidas com tal público, pautada a partir das contribuições dos alunos participantes da pesquisa.