Banca de DEFESA: DIEGO VELLOSO DO CARMO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIEGO VELLOSO DO CARMO
DATA : 14/12/2024
HORA: 15:00
LOCAL: VIRTUAL
TÍTULO:

ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA DIVERSIDADE ARBÓREA, NO CORREDOR ECOLÓGICO DO RIO PARAGUAI, CÁCERES, PANTANAL DE MATO GROSSO

PALAVRAS-CHAVES:

Pulso de inundação, áreas úmidas, fitossociologia, setores funcionais

PÁGINAS: 89
RESUMO:

A vegetação do Pantanal é influenciada na sua composição de espécies, de plantas oriundas dos biomas Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica. Um mosaico de formações savânicas e florestais, constituída de cerradões, cerrados, campos e florestas inundáveis, que requer atenção especial, dada a sua fragilidade e crescente ameaça pelas novas tendências de desenvolvimento econômico. O rio Paraguai, principal rio formador do Pantanal, em sua porção entre o centro da cidade de Cáceres e a Estação Ecológica de Taiamã, apresenta heterogeneidade ambiental, causada por diferentes características hidrogeomorfológicas, traduzidas na sua compartimentação em três setores funcionais: meândrico, retilíneo e de transição, cuja vegetação é pouco estudada. Para conhecer a diversidade arbórea distribuída ao longo dos setores funcionais do rio Paraguai, foram instaladas em seis áreas, parcelas permanentes dispostas perpendicularmente às margens direita e esquerda do rio Paraguai. Em toda área amostrada totalizando seis hectares, foram registrados 3847 indivíduos, distribuídas em 42 famílias e 95 espécies botânicas. A estrutura diamétrica dos sítios amostrais apresentou o padrão “J invertido”. O índice de diversidade de Shannon-Wiener (H’) e equabilidade de Pielou (J’) nos setores funcionais foram: ME (Meândrico esquerdo) H’ 1,94 e J’ 0,58; MD (Meândrico direito) H’ 2,06 e J’ 0,58; RE (Retilíneo esquerdo) H’ 3,00 e J’ 0,72; RD (Retilíneo direito)1,48 e J’ 0,50; TE (Transição esquerdo) H’ 3,05 e J’ 0,74; TD H’ 2,01 e J’ 0,63. As espécies que mais contribuíram com VI nos seguintes setores foram: no ME Zygia cauliflora (72,63%, Fabaceae), no MD Sapium obovatum (66,85%, Euphorbiaceae); Combretum leprosum (48,20%, Combretaceae); no RD Zygia cauliflora (88,85%, Fabaceae); no TE Unonopsis lindmanii (33,38%, Annonaceae); no TD Zygia cauliflora (71,57%, Fabaceae). Os resultados demonstraram que a riqueza de espécies é fortemente influenciada pelas espécies do Cerrado nos setores (ME, RE e TE) a margem esquerda do rio Paraguai e do lado direito (MD, RD e TD) por espécies mais comuns a áreas alagáveis, com adaptação ao pulso de inundação, como consequência da inclinação geomorfológica do rio na direção Leste – Oeste.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 84207007 - CAROLINA JOANA DA SILVA
Externo ao Programa - 107856200 - JOARI COSTA DE ARRUDA
Externo à Instituição - MARCOS SILVEIRA - UFAC
Interna - 48690002 - SOLANGE KIMIE IKEDA CASTRILLON