EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E INTERFACES DIGITAIS: REDES SOCIAIS E SALAS DE AULA EM MATO GROSSO
Educação antirracista. Youtubers negros. Ambiência formativa. Interface digital. Sala de aula híbrida
A pesquisa analisa os conteúdos compartilhados pelos canais Papo de Preta (2015) e Spartakus Santiago (2007) no ano de 2020, como ferramenta potencializadora de promoção da educação antirracista. O estudo apresentou abordagem qualitativa de natureza descritiva, caracterizando-se como estudo de caso. Quanto aos procedimentos de coleta de dados, foram realizados por meio de pesquisa bibliográfica e documental, com aplicação da técnica grupo focal e de questionários mistos (abertos e fechados) elaborados por meio do Google Forms. Os sujeitos da pesquisa foram 8 alunos da Escola Estadual José Alves Bezerra em Porto dos Gaúchos, selecionados mediante os seguintes critérios: estudantes regularmente matriculados no Ensino Médio, grupo misto, ou seja, sexo masculino e feminino, bem como de diferentes pertenças étnico-raciais e classes sociais, a fim de efetivar seis encontros de duas horas cada, no formato presencial, no espaço físico da escola. Para análise do conteúdo das mensagens originadas na coleta de dados, utilizou-se a técnica categorial proposta por Bardin (1977). Os resultados demonstram que, os canais, por suas configurações políticas, estimulam a aprendizagem, logo, constituem-se ambiência formativa por alinharem-se aos principais documentos que regem o ensino para a educação das relações étnico-raciais no Brasil.